-aproveite a noite, sem questionar-
SeuNome P.O.V's
Foi uma noite fresca embora o Zayn tenha bebido muito e eu chorado ao ouvir uma canção que uma mulher estava cantando, era melancólica demais e me fazia lembrar que Harry estava indo embora também. Peguei alguns copo de vodca sentei-me em uma mesa vazia no canto do bar, Zayn ainda estava tentando vencer um jogo, mas nada deixava ele esquecer de Emile, eu fiquei segurando o copo não sei por quanto tempo, acho que até um garoto se sentar a minha frente. Ele era alto e tinha cabelo escuro, tinha tatuagens e seu olhar era penetrante até demais. Eu soltei o copo da minha mão mas o menino não saiu da minha frente. SeuNome P.O.V's
-Não está me reconhecendo, é? -ele estava sorrindo? sim, estava- Poxa, estudamos no mesmo corredor.
Eu: Ah, desculpe -forcei um sorriso.
- Você gasta a maior parte do seu tempo nos vestiários femininos transando com o seu namorado, não é? -ele desviou o olhar com um sorriso sarcástico no canto da boca.
Eu: Ahn?
-Qual é SeuNome? Foi exatamente o que você ouviu.
Ele voltou a me olhar, eu ainda não tinha nada formado na cabeça para responde-lo então resolvi me calar, como podia explicar para ele? ele nunca iria entender. Ouvi uma movimentação diferente vindo perto da onde o Zayn se encontrava, dirigi o meu olhar para aquela parte do bar e caraca quase senti o meu coração parar de bater de vez. Só vi o Zayn rolando no chão xingando um homem alto, depois vi ele jogar todas as garrafas de álcool no chão, rapidamente me levantei e segurei o braço dele com força o empurrando para fora, ele se soltou de mim e voltou a bater de frente com aquele homem, eu nunca ouvi tantos palavrões em toda a minha vida, era assustador.
O cara alto jogou o Zayn com força contra a parede, Zayn bateu a cabeça assim que sentiu o impacto, o homem que ainda não estava satisfeito segurou ele e deu uma joelhada em suas partes baixas, Zayn caiu de joelhos no chão, outras pessoas começaram a se ajuntar em volta dele, eu abri espacio segurando com força o braço do Zayn, eu ajudei ele a levantar, assim que ele conseguiu ficar de pé ele me empurrou me fazendo bater de costas naquele menino, ele me segurou e sorriu ao me fitar, senti enjoos. Zayn foi pra cima do homem que o certou dando um soco em cheio da parte central de seu rosto, o homem colocou a mão no nariz, escorria tanto sangue que eu posso jurar que ele jamais terá um nariz normal outra vez na vida.
Outros caras que estavam junto com aquele cara foi pra cima de Zayn, eu não podia ver aquilo, o menino que estava atrás de mim pediu para que eu ficasse quieta e foi ele quem separou a briga. O que eu achei bem estranho porque nenhum cara se atreveu a bater de frente com ele. Assim que a briga parou eu fui até o Zayn que parecia tonto, ele tinha um olho roxo e o canto de sua boca sangrava. Eu segurei ele pela cintura e caminhamos assim até a saída. Paguei pelas bebidas e o dono do bar reconheceu as nossas identidades falsas. Dei o fora dali com o Zayn o mais rápido que pude.
Eu: Consegue andar querido Zayn? -ele riu de lado, sabia que era de nervoso.
Zayn: O que você acha? -ele me olhou de lado, as pessoas passavam pela gente nos fitando, como dois bêbedos embriagados sem direção e com uma puta dor de cabeça.
Eu: O.k, tá afim de pizza?
Zayn: Parece ótimo.
Paramos perto de uma loja de discos tinha uma frente muito bonita. Zayn se sentou em um banco de cimento ele tirou a jaqueta e entrou para mim, eu usei a ponta da mesma para limpar a sua boca que sangrava muito, ele pressionou os olhos, e não pediu para mim parar, depois que o sangue ficou controlado eu coloquei um pouco do gelo do nosso suco enrolado no pano, ele prensou nos olhos e ficou me olhando enquanto eu comia uma bela fatia de pizza, ele ainda estava com o cabelo revirado mas eu não quis comentar sobre isso. Ele parou de me olhar quando percebeu que eu estava ficando corada, então abaixou o pano do olho esquerdo, bebeu um pouco de água que tinha ali e ficou com os olhos baixos.
Eu: Você ainda tá chapado não está? -ele assentiu- Tudo bem.
Zayn: Porque Max me ajudou? ele sempre me detestou- ele suspirou firme- Porque ele se intrometeu? -revirou os olhos- Ele é um mané.
Eu: Ele salvou a sua vida dos seus futuros filhos- ele me olhou com as sobrancelhas levantadas- Tá, mas isso foi legal da parte dele, te ajudar e tal- me corrigi porque sabia que levar um murro naquele lugar não é tão legal de se lembrar.
Zayn: Não foi não, eu não precisava da ajuda dele -e desviou o olhar para a noite fria lá fora.
Eu: A pizza tá ótima, come um pouco ai -mudei de assunto.
Zayn: Não consigo.
Eu: Ah, qual é Malik? Você desfigurou o nariz do cara -ele voltou a me olhar- Viu como aquilo ficou? ele nunca mais terá coragem de se olhar no espelho, sério.
Zayn: Ela se parece com a Emile.
Eu: Sim, ela se parece- eu não quis protestar, mas a mulher não tinha nada haver com a Emile.
Zayn: Como que eu vou caminhar sem ela? -ele se perguntou mas pra si mesmo do que para mim.
Eu: Você pode usar as pernas, elas sempre funcionam.
Zayn: Sem gracinha- ele respirou forte- Eu sinto muito por você está sentida com o Harry, ele te ama muito e pode ter certeza que aceitou se aproximar da Jaminei foi só para poder ganhar tempo e a confiança dela.
Eu: Obrigada -eu abaixei o meu olhar para o pano da mesa- Mas isso não me conforta.
Zayn: Parece que somos dois perdidos -ele segurou os meus dedos me fazendo parar.
Eu: Eu quero me encontrar- ele piscou os olhos- Estou cansada de me sentir perdida.
Zayn: Hei, shh, eu não queria que se sentisse mau.
Eu: Não estou me sentindo mau -ele apertou a minha mão com força- Só não me sinto preparada para aguentar isso.
Zayn: Você pode me ligar a hora que quiser, vamos sair de noite, tentar nos sentir bem. Só me prometa isso.
Eu: Tudo bem -bebi um pouco de café assim que ele escorregou a mão para o lado- Prometo -levantei o meu dedo e entrelacei com o dedo dele, soltamos um riso muito alto depois disso, todos se viraram para trás, eu apenas não parei de rir.
Quando saímos segurando um cappuccino quase frio nas mãos vimos uma cabine aquelas que você entra e tira algumas fotos fazendo as mais diferentes caretas possíveis. Então eu puxei Zayn e acabamos por tirar algumas fotos juntos. Eu não sabia exatamente quantas foram só sei que elas ficaram incríveis. Ficamos sentados de baixo de uma árvore com algumas luzes rindo sem parar, era engraçado a maneira como estávamos. Eu ri até a barriga doer, eu nunca me senti tão feliz. Zayn pegou as fotos da minha mão e saiu correndo com elas pela rua, eu o segui e atravessamos a rua juntos. Eu o abracei por trás tentando agarrar a foto ele ergue o braço e começou a girar, soltei um riso me esquivando até as ponta dos pés.
Zayn: Sem chance mocinha, elas ficaram comigo -ele sorriu satisfeito, pude ver que a sua boca estava melhor e seus olhos tinham voltado a cor normal da sua pele.
Eu: Nem parece que entrou numa briga hoje querido Zayn -ele abaixou os braços para me olhar com mais seriedade- Você tá ótimo amigo, melhor do que nunca.
Zayn: Tá mudando de assunto porque não consegue pegar as fotos? bela estratégia mocinha-eu ri cruzando os braços- Que foi?
Eu: Você é surpreendente Malik, vem cá garoto -ele voltou a correr, e agora algumas pessoas nos fitavam pra valer, eu só podia sentir como aquilo era nostálgico.
Zayn: Eu acho que elas sempre ficaram comigo. Você pode recorda-las quando quiser.
Eu: Sem chance Zain!! -foi então que eu consegui alcançar ele e pegar as fotos, ele apertou a barriga de tanto que ria, eu não pude evitar estava chocada como o meu riso as vezes pode ser tão contagioso.
Ficamos alguns minutos sentados em frente ao à um lago, era simples e tinha pouca água, quero dizer, era raso. Zayn ficou em silencio de repente, eu não quis perguntar mas sabia que ele lembrou da Emile e sabia que isso o machucava. Então eu cheguei um pouco mais perto dele e fiquei encostada na lateral de seu corpo sem mover um músculo sequer. Os nossos risos cessaram e a realidade nos abraçou violentamente. Não nos deixando escolhas a não ser permanecer no silencio.
O mais legal de toda aquela noite foi saber que não estava sozinha, e também de ter passado isso para o Zayn que, ele também não estava sozinho e, em quanto eu me entendesse por gente ele nunca iria estar. Trocamos abraços apertados quando ele me deixou em frente do prédio, ele chorou um pouco quando pensou que poderia estar abraçando a Emile, eu alisei o cabelo dele e disse boa noite, ele fixou as mãos no meu rosto, se aproximou um pouco e me beijou demoradamente na testa, não foi um beijo que eu poderia contar com detalhes à você porque eu sabia que não tinha intensões e nem malicia, foi apenas um toque lento e simples que o fez suspirar com firmeza. Ele se fastou e voltou a chorar baixinho,arrumou a jaqueta em seu corpo, passou as mãos no rosto.
Virou as costas seguindo o caminho da casa dele sem olhar para trás, eu não sei como ele consegui ser tão misteriosos quando quer, de qualquer maneira eu fiquei parada vendo ele virar as esquinas, com o coração na mão e com um grande nó na garganta. Coloquei a mão no meu bolso e entrei para dentro, ao virar de costas pude captar o olhar de uma mulher ela era familiar para mim mas tinha algo que eu não conseguia reconhecer, ela se virou de costas e desapareceu. Eu peguei o elevador mas assim que as portas se abriram uma menina saiu de lá, a Carrie, eu não podia deixar de reconhece-la. Ela usava aquela bolsa feia e seu olhar era de quem acabou de sair do apartamento da Eduarda. Ela passou por mim passando batom nos lábios, eu a encarei até ela sair pela porta. Apertei para parar no quinto andar, e assim que o elevador parou eu sai e fui direto para o número da Eduarda bati na porta umas quatro vezes antes dela abrir, e logo que abriu ela entregou um papel, depois voltou a pega-lo. Ela passou as mãos no mesmo chorando um tanto.
Eu: Duda..
Eduarda: Sim, ela foi embora.
Eu: Eu sinto muito -ela se virou de costas, eu toquei em seu ombro.
Eduarda: Todos estão indo embora SeuNome. Eu nunca pensei que a vida poderia ser tão injusta.
Eu: Eu sei a vida é uma merda mesmo.
Ela não me ouviu. Se virou de costas seguindo até o sofá, se sentou na ponta do mesmo com as mãos na cabeça escoria muitas lágrimas de seus olhos. Eu me aproximei abraçando ela de lado. Eu sei porque dói, porque a Carrie jamais amará com a mesma intensidade que a Eduarda a ama, a Carrie não podia se encontrar com ela sempre, ela tem a Jaminei na cola, e a Jaminei não gosta da Eduarda.
Eduarda: Você pode ficar aqui essa noite? -ela levantou o olhar para me fitar.
 |
| -Ignorem as frases - |
Eu: Claro Duda, quer chocolate quente?
Eduarda: Pode ser
Eu: Tá.
Ela ficou me olhando de longe ainda com os olhos pretos. Depois, se deitou no sofá com uma almofada na cara, coloquei um filme qualquer para assistirmos juntos, ela ainda não tinha se mexido, então e eu tirei o pano do rosto dela e entreguei a caneta com o líquido quente, ela se sentou e ficou bebendo de vagar sem parar de chorar. Eu suspirei firme e adormeci com a cabeça encostada no estofado do sofá, sabendo perfeitamente que estava incrivelmente encrencada com a Miranda. Mas uma noite fora.
CONTINUA..
Heeeey, como prometido ai está mais um. Postarei assim que possível, preciso ir em um consulta daqui a pouco e, amanha vou sair com a minha amiga, e advinha o que tem pro final de semana? pois é o noivado do meu irmão, não que isso venha ser importante pra eu escrever aqui mas acontece que a namorada dele mora do outro lado do mundosem mentira, é longe pra caramba '-'farei de tudo para postar assim que conseguir um tempo. Não se esqueçam de comentarem se vocês estão gostando e mesmo que não estejam comentem também, preciso saber de alguma forma para poder melhorar, sei lá. Vejo vocês no próximo cap. BEIJOS. Até.
Nenhum comentário:
Postar um comentário