Change Memories - Capitulo 30

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014 | | |
-Velhos amigos surgiram- 
SeuNome P.O.V's
         A única certeza que eu tive ao abrir meus olhos era que eu ainda podia sentir o calor do meu sangue circulando dentro das minhas veias, correndo depressa acelerando meus batimentos. Ainda de bruços eu apertei um lençol, sem abrir os olhos distinguir que eram meus. Estiquei meu braço, minha perna, passei minha mão pelo meu rosto e podia confirmar que tive o pior pesadelo em toda a minha vida, era tão apavorante o pensamento que por alguns segundos não consegui respirar. Coloquei-me de pé , girei meus calcanhares percorri com os olhos todo o local, era realmente o meu quarto, e a tela do meu computador estava acessa, minha janela aberta, e a aporta entreaberta, como se alguém estivesse entrado aqui milhares de vezes para conferir se eu estava viva ou não, se meu coração ainda batia, se meu sangue ainda corria em minhas veias. Detestei essa possibilidade.  

      Caminhei até o banheiro com dificuldade, a porta estava aberta. Prendi a minha mão na borda da pia, levantei meu olhar para o espelho acima da minha cabeça. Por onde devo continuar? Meu cabelo estava em uma situação que eu jamais presenciei um dia, meus olhos profundos e minha boca seca. Minha pele estava como a casca de um ovo, eu podia facilmente ver uma mancha escura na parte de baixo dos meus olhos. Era impossível pensar. Caminhei até o chuveiro, esperei a fumaça branca preencher todo o ambiente, tirei um pijama que estava vestinda  e cai de cabeça na água. Minha pele ao contato com o vapor estremeceu, eu tinha certeza que era uma ilusão. Que tudo passava de um grande pesadelo, na qual graças a Deus eu acabei de acordar. 
Depois de quarenta minuto ouvi algo passar pelo meu quarto. Desliguei o chuveiro. Me enrolei em uma toalha. Dei alguns passos à frente e olhei pela brecha minúscula da porta e vi uma garota, ela tinha cabelos escuros, e parecia muito preocupada, caminhou na direção do banheiro, me encolhi em um canto, ela abriu a porta e assim que me avistou estremeceu. 

-Como se sente? -ela parecia tão preocupada- SeuNome?
Eu: Me sinto viva. 
- Nada mal, agora venha. Você está pálida-Ela me abraçou de lado e me conduziu para dentro do cômodo. Ela estava linda. Seu brilho nos olhos era tão intenso, ela era sem dúvida a pessoa mais linda que eu poderia ter visto um dia-Você realmente apagou, mocinha- ela se virou de costas, e me entregou uma muda de roupa- Vista isso, depois precisamos conversar- Miranda. Ela era a única que poderia ter esse brilho e essa agilidade de me conduzir. Eu sorri e assenti, ela se aproximou de mim e depositou um longo beijo na minha testa, depois me abraçou. Eu apertei ela muito forte, sei que ela detestas abraços assim, mas agora era um exceção. 
Eu: Tive um sonho horrível, você estava desmaiada nos braços de um cara estranho, ele alisava o seu cabelo e tinha um olhar profundo. Eu me lembro de ter apagado quando vi um garoto me abraçar, ai -parei de falar logo após de sentir um pontada forte  na cabeça. Miranda puxou o ar e conseguiu dizer. 
Miranda: Não foi um sonho SeuNome- eu abri meus olhos logo depois de tirar a minha mão da testa- Você esteve vivendo tudo isso, o tempo inteiro. Isso não é certo. 
Eu: Desculpe -consegui dizer, ela chacoalhou a cabeça, eu sabia o que ela estava pensando, ela realmente está com essa ideia formada na cabeça a muito tempo- Sou a pior irmã que alguém poderia ter, eu.. eu.. sinto tanto -ela levantou o meu queixo com calma.
Miranda: Como disse conversaremos sobre isso mais tarde. 
                 Com um passo para trás ela me deixou. Olhei em volta e agora estava sozinha com uma muda de roupa e com várias dúvidas, de qualquer maneira sabia que não podia ficar parada, só não sabia por onde começar, achei mais sensato começar por colocar aquela roupa. Recebi uma mensagem no meu celular assim que estava sentada na ponta da cama procurando o meu all star de baixo da cama, eu levantei com a metade do pé para fora do tênis, ao passar meu dedo na tela notei que se tratava de uma mensagem. tinha o nome do Louis no canto da tela, parecia apavorante.
S.O.S - rua fechada- 
     Eu enfiei o meu celular no meu bolso sem responde-lo, já recebi essa mensagem antes e sei muito bem o que  essas três letras significam para nós. Coloquei meu tênis no caminho para a sala. Procurei passar sem ser notada pela a Miranda que se encontrava sentada de frente ao DVD com uma poça de filmes para escolher, mais a frente  vi duas taças de vinhos em cima do balcão, depois uma jaqueta preta descansando no sofá. Chacoalhei a cabeça, ao colocar minhas mãos na maçaneta da porta ouvi a sua voz me chamar, escorreguei a mão lentamente até para-la na perna, Miranda levantou-se e veio na minha direção. 

Miranda: Eu sei aonde iria -ela se colocou rapidamente na minha frente, impedindo qualquer chance de sair- E você não irá encontra-los. 
Eu: Você não pode me trancar aqui para sempre- não tinha raiva no meu tom, mas havia melancolia e um pouco de tristeza.
Miranda: Estou pensando no meu melhor para você -ela precisou respirar fundo para continuar- Você sumiu quatro dias, e ficou apagada dois, eu não posso permitir que isso volte a acontecer. Você não vê o quanto isso me afeta? o quanto eu sangro? - eu podia ouvir eu engolindo em seco. Fechei meus olhos. 
Eu: Desculpe, desculpe - eu repeti sentindo o meu coração desaparecer- Eu fui egoísta, não fui?
Miranda: A maior parte do tempo -ela assentiu, dava para ver como estava sentida- Está com fome? 
Eu: Faminta- esfreguei a minha mão na barriga. 
-Comida mexicana -ouvi alguém dizer atrás de mim, me virei calmamente vendo Zac erguer uma sacola para cima e sacudi-la com um sorriso grande no rosto. Rapidamente senti a minha cabeça latejar, olhei para a Miranda perplexa. 
Eu: Você não pode ficar com esse homem aqui nem mais um minuto - eu rangi meu dente, mas como sempre a Miranda fingiu não ouvir.
Miranda: Deixa de onda SeuNome-ela revirou os olhos e puxou o Zac pela manga da blusa para o centro da sala- Venha Zac, comida mexicana parece ótimo. 

          Ela afastou a mesinha de centro para o lado, tirou o retrato da mamãe e jogou o mesmo no sofá, arrumou o pano e começou a tirar a comida da caixa, levantou-se e pegou as taças de vinhos em cima do balcão e as colocou na mesinha, se sentou de pernas dobradas assim como o Zac, esquivou um pouco e alcançou o controle do DVD apertou o play e uma tela escura apareceu. Miranda me chamou, eu não me movi. Tentei abrir a porta mais ela estava trancada. Não tinha outra escolha à não ser comer comida mexicana até vomitar tudo na perna do Zac, e foi exatamente isso que aconteceu. Na primeira experimentada joguei tudo para fora, meu estômago se reviro, um enjoou me cercou e buum foi tudo parar na calça dele. Eu rapidamente  levantei, lavei a minha boca, escovei meus dentes. Depois sai e voltei para a sala como se nada estivesse acontecido, só que tinha, eu tinha que inventar algo para a Miranda. 

Eu: Enjoos de sempre -eu sorri fraco- Eai? terminaram de comer sem mim? - eu olhei desapontada para ela. Só que ao contrario do que pensei ela não reagiu e isso me assustou porque não era normal- O.k, eu lamento - Miranda pressionou os olhos e conseguiu se erguer do chão. Ela foi até o banheiro aonde Zac estava sentado na ponta do vazo esfregando uma toalha molhada na perna. Eu desviei o meu olhar para o blazer dele. Hesitei um pouco mas logo fui vencida pela curiosidade, eu peguei aquele pano e ergui para cima sacudi até ouvir algo cair no chão. Agachei-me  e se tratava de uma chave, rodei aquele mental nos meus dedos até ouvir a voz da Miranda, rapidamente guardei aquilo no meu bolso- Ele está bem? 
Miranda: Meio enojado -ela me lançou um olhar duro.
Eu: Isso não conta porque ele é meio fresco -ela abriu a boca para protestar mas eu fui mais rápida- Miranda que cara usa brilho labial rosa nos lábios? 
Miranda: Os que se cuidam? -ela ergueu uma sobrancelha, mas viu como isso não foi o suficiente- Eu acho melhor você cuidar da sua vida. 
Eu: Trancada aqui? é sério? 

          Zac Saiu de dentro do banheiro com algumas dificuldade, não sabia o certo se ele estava mentindo ou se isso realmente despertou nele um conflito, ele pode achar que eu vomitei de proposito, isso não iria me fazer sentir melhor, mas não me importo com o que ele pensa. Ele se aproximou da Miranda como se fosse o namorado dela, apoiou a mão esquerda em seu ombro e soltou uma frase assim que captou o meu olhar. 

Zac: Essa menina tá grávida - ele fixou os olhos em mim. Podia sentir o gosto do prazer em sua língua, e com aquilo estava se agitando dentro dele. Miranda prendeu a respiração. 
Eu: Você não sabe nada sobre mim -eu o respondi no mesmo tom, ele soltou um sorriso canteiro.
Zac: E a criança não terá um pai - sua voz soou  como lâminas afiadas perfurando a minha pele, eu mantive a minha postura, e não me encolhi- Por quanto tempo você iria esconder isso dela?
Eu: Isso não é problema seu ! -respirei fundo, a Miranda sacudiu a cabeça apavorada por dentro, ela soltou a mão dele do ombro dela, em seguida andou até a mesinha de centro da sala, abriu a caixa com a comida novamente, começou a comer sem olhar para trás. Zac me olhou de canto e seus lábios esticaram em um pequeno sorriso sarcástico- Qual é o seu problema? 

         Ele me deu as costas se ajuntando junto com a Miranda, sem escolhas eu escorreguei para o outro lado da sala. Recebi outra mensagem do Louis, rapidamente mandei para ele que estava trancada aqui, ele não me respondeu. Fiquei o tempo todo em silencio, ninguém se atreveu falar depois que Zac abriu a boca, eu confesso que estava envergonhada de olhar diretamente para a Miranda, sentia a sua dor daqui e não podia suportar ser o motivo dela. Eu sou a causa de tudo que ela passa, e agora sei disso muito bem.

        Assim que o filme chegou ao fim e a comida acabou, Miranda levou tudo para a cozinha. Sai assim que pude. Na rua tudo parecia fluir com mais calma, o vento me tranquilizava mas não era o suficiente sabia que não conseguiria ir muito longe, porque simplesmente não me sinto preparada para isso, até agora eu só andei em círculos, eu realmente não fiz nada.

                              Passei para comprar uma vitamina antes de sentir o meu celular se agitando pela última vez, já havia meia hora que elas foram enviadas. Paguei pela vitamina mais meu cartão não passou, demorei mais cinco minutos para procurar a minha carteira. Sai praticamente esbarrando nas pessoas, derramei um pouco da minha vitamina em uma garota, ela tinha cabelos longos e pretos, ela me olhou nos olhos com um pouco de raiva, eu tentei me explicar mas a menina simplesmente disse o meu nome, eu não sabia da onde ela me conhecia, mas assim que soltou a primeira frase em português eu soube perfeitamente quem era. Ao perceber a minha perplexidade ela me deu as costas, se misturando com o restante das pessoas que passavam por lá. Fiquei cinco minutos parada com  aquele copo na mão, foi uma senhora de idade que me tirou dos meu devaneio, ela me empurrou com a sua bengala e me chamou de " estúpida" Eu não me importei. Desci a rua as pressas, até parar sem fôlego na rua fechada. Olhei em volta, não encontrei o Louis, peguei o meu celular e rapidamente mandei uma mensagem para ele. 
Loui? desculpe! 
       Fiquei sentada com a mão no rosto não sei por quanto tempo. Era de noite quando finalmente ergui a cabeça, estive dormindo todo esse tempo, parecia real. Pude distinguir que alguém estava do meu lado, mas a culpa me impediu de virar o rosto, estava assustada. Com movimentos lentos me levantei, enfiei a metade da mão no meu bolso e comecei a subir a rua para voltar para casa, sem olhar para trás ouvi alguém me chamar, não sabia o que fazer somente continuei a andar. 

Xx: Espere! -podia ouvir seus passos me encontrando, em seguida uma pressão no meu braço esquerdo- Por quanto tempo você acha que pode fugir? 
Eu: Ahn? - era simples, estava delirando, 
Xx: Eu voltei SeuNome, eu voltei para ficar. 

            Ao me virar um pouco consegui visualizar o seu rosto, ele estava segurando o celular do Louis na mão esquerda, provavelmente sabia que eu iria encontra-lo seja aonde for. Ele me entregou o celular do Louis e sua voz saiu um pouco áspera. 

Xx: Entregue ao seu amigo, ele irá precisar mais tarde- seu tom era amigável, eu coloquei o celular do Louis no bolso e voltei a andar, o mais rápido que pude - E só uma coisa- eu parei no mesmo instante, virei um pouco o rosto- Eu estava morrendo de saudade de você. 

          Senti algo subir dentro de mim, sabia que podia vomitar sem querer na calçada ou na cara dele mesmo. Então escolhi a melhor coisa, subi aquela rua como se fosse a minha salvação, cruzei a avenida o mais rápido que pude. Encontrei Brad encostado em sua picape, ele estava com a cabeça baixa e com os fones no ouvido, queria muito ir até ele, mas não podia.. Brad não merecia me ver assim, ele não merece sair dessa paz. Eu não mereço que ele se sinta culpado, por mim. Assim foi todos os dias perto dele. 

CONTINUA..

Eai leitoras deste blog maravilhoso -sqn- Como vocês estão? Eu estou legal, cara, sério '- É, é.. eu vou ficar fora esse fim de semana outra vez, é por uma boa causa, eu vou para um evento da minha igreja e tal, e só volto pelo domingo de tarde, se eu tiver naquele dia bom de escrever eu até tento postar, mas como eu já me conheço eu não sei se eu vou estar " naqueles dias bom para escrever" então por favor me perdoem por mais essa demora, certo? aqui em baixo vai estar as minhas outras redes, sei lá se vocês quiserem me conhecer, é só mandarem um convite, ou só me seguirem! sei lá, vou gostar he (: Vou sentir saudade, BEIJO na testa de vocês. ATÉ <3 Não se esqueçam que hoje tem Midnight Memories oh, oh, oh as 14:00, eu sei que é impossível esquecer, eu sei, eu sei, é que eu só estou ansiosa, vai ser demais, e lá vamos nós travar a VEVO outra vez, porque somos fodas , YEAH.
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