Change Memories - Capitulo 29

terça-feira, 28 de janeiro de 2014 | | |
-Se esquivar da culpa.
       Narradora P.O.V's
           Algumas coisas acontecem para termos certeza que seremos capazes de vencermos, testar a nossa capacidade, talvez seja isso que o destisno fez com aqueles adolescentes aquela noite. Mesmo que o medo esteja sufocando cada centímetros de suas gargantas, mesmo que o desespero e o sentimentos de perda seja maior do que a vontade de vencer, eles sabiam que alguém tinha que tentar, por mais que isso significasse ir além de tudo que eles poderiam pensar ou até mesmo imaginar. Arriscaria a sua vida para salvar outra? essa perguntar perambulava pela cabeça de SeuNome sem intervalos. Mesmo assustada, ela se sentia arrependida, colocando em sua mente a maior quantidade de memórias que ela conseguia obter; A sua irmã mais velha, a sua mãe ausente, seu pai alcoólatra, e seus sonhos jogados de lado. Ela ainda podia sentir o toque da despedida de sua mãe, ela estendeu a mão para poder alcançar a mulher cansada do outro lado do vidro, ela tocou na sua última esperança mas a mesma desapareceu. A menina fechou os olhos, encolheu o corpo e se recusou a continuar. Queria por um fim em tudo aquilo, não podia mais continuar, estava morrendo. SeuNome depois de dez minutos conseguiu encontrar os seus amigos do outro lado da casa noturna. Zayn e Eduarda esperavam encostado na lateria de um veículo escuro. Zayn estava com um celular colado à orelha esquerda, ele dizia algo que a SeuNome não conseguiu ouvir. Eduarda rapidamente desencostou da lataria para poder abraçar a amiga, e começou com uma serie de " desculpas" sem seção, ela se sentia culpada por ser tão fraca ao ponto de não conseguir sair do lugar, o triste e vago pensamento da Carrie estar metida nisso despertava no coração dela muita culpa, afinal Eduarda se importava com  Carrie, e se importava ainda mais com os seus amigos.

SeuNome: Tudo bem Duda- a menina sorriu, em uma maneira sincera, embora ela esteja despedaçada por dentro, mas seus amigos não precisavam saberem disso.
Eduarda: Você pode ficar na minha casa o tempo que quiser- SeuNome agradeceu piscando os olhos repletos por lagrimas, era tudo que ela queria: Não voltar para casa. 
SeuNome: Não posso me esconder para sempre- ela admitiu mais para si mesmo, do que para a garota esperançosa a sua frente. Eduarda fixou as duas mãos no ombro da SeuNome e chegou um pouco mais perto dela, levantou o seu queixo e a fitou nos olhos. 
Eduarda: Mas em algumas vezes, não é um crime- ela sorriu. SeuNome sorriu triste. Eduarda a abraçou. Ela despencou. -  Pensaremos nisso no caminho de casa. 
SeuNome: Eu não posso partir sem ele. 

             Isso era uma verdade. Harry ainda se encontrava com os joelhos dobrados, no meio daquele corredor escuro, tentava colocar seus pensamentos no lugar, era difícil. Tinha acabado de magoar a única garota que realmente amarará. Tinha feitos planos que jamais iria realizar ao lado dela, depois de ter aceito o que de fato aceitou. O garoto se colocou de pé e correu na direção do cômodo aonde a SeuNome se encontra parada  segurando a lateral da madeira olhando para ele de longe. Ele empurrou uma cadeira e rapidamente conseguiu  levantar o seu corpo para cima, fixou os cotovelos na parte inferior do forro, e gritou por ela com todas as suas forças. Sua voz não foi ouvida, ele não obteve respostas. Ele sabia que ela partirá, e não suportaria esse pensamento de jeito nenhum.

              Com um empurram ele conseguiu jogar o seu corpo com a ajuda de suas pernas para dentro, o lugar estava escuro, cheio de poera e teia de arranha, ele não conseguiria passar sem antes estivesse uma lanterna.. Mas ele se recusou a voltar atrás. Puxou a barra de sua camiseta preta e tampou sua boca e seu nariz, olhou para baixo e a garota com ombros largos, dentes perfeitos, olhos verdes, cabelos revirados, rosto inchado o fitava. Harry sacudiu a cabeça, se virou um pouco, a menina começou a falar. 

Jaminei:  Ela não voltará seu tolo, desça daí - é claro que ela estava afetada por tudo que aconteceu. Seu coro cabeludo ainda ardia, ela não conseguia andar sem antes sentir suas pernas deslocarem, seu rosto queimada como chamas, ela estava horrível. 
Harry: E quem você pensa que é, garota? - ele se virou e começou a engatinhar pelo foro, sempre chamando a SeuNome - Ela não deve estar tão longe- podre Harry, SeuNome à essa altura já estava além dali- Por favor. 
Jaminei: Ela vai ter que se acostumar, porque daqui pra frente vai ser sempre assim- sua voz soou logo atrás de Harry, ele virou um pouco o pescoço e revirou os olhos - Lembra?
Harry: Você já conseguiu tudo o que queria. Porque ainda insiste? Você acabou de destruir o que eu tentei construir esse tempo todo, nesse momento a SeuNome me odeia, nesse momento ela partiu, e esqueceu tudo que vivemos. Agora? Porque você ainda quer continuar? Você não queria nos ver longe? Pois fique feliz, porque a mulher da minha vida acabou de virar as costas para mim. 
Jaminei: Eu não me contento com muito pouco, isso daqui só vai acabar quando eu estiver morta meu querido Harry. 
Harry: Sinto muita pena de você. 

           Cinco palavras, cinco palavras que despencaram em cima dela.
Dez minutos depois quando Harry realmente encontrou uma saída, ele apenas se viu no meio de uma rodovia vazia sem pessoas, sem movimento. Ele correu os dedos em seu cabelo, se sentou na beirada do meio fio, enfiou a mão no bolso aonde normalmente coloca o celular e pela primeira vez não sentiu ele ali. Ele pressionou a cabeça para baixo e podia sentir o gosto salgado de suas lágrimas chegarem em seus lábios. Ele sentiu algo atravessar o seu corpo, era um meio abraço, ele sorriu por um momento imaginando que poderia ser a SeuNome, mas ao virar o rosto pode ver que era a Jami, ele desfez o sorriso. Mas não afastou-a, ela deitou a cabeça em seu ombro e sussurrou ao pé de sua ouvido. 

Jaminei: Você irá esquece-la eu prometo. 
Harry: Fica quieta.  


Bradley Simpson P.O.V's
    Estou tão pra baixo que acho que eu não poderia alcançar mais nada, mesmo esticando as minhas mãos para tentar agarrar aquele copo de vitamina e voltar a me sentar com os meus amigos e tentar dizer para eles que eu estou me sentindo um pouco melhor, mesmo sabendo que estou morrendo por dentro.. eu precisava tentar. Paguei aquela mulher a minha frente que sorria sincero para mim, disse para ela ter uma boa noite, ela disse que eu não precisava me enganar, que tudo iria se resolver no final. 

Eu: Você não tem a obrigação de dizer isso - eu suspirei e virei o copo para tomar um pouco daquele líquido, ela revirou os olhos e deu a volta no balcão passou por de baixo de um suporte, e veio limpando as mãos em seu avental branco sem tirar os olhos de mim, eu tirei o canudinho do copo e joguei o mesmo na lata de lixo, Tristan já estava me olhando impaciente, eu não disse palavras. 
Mulher: Ela está o.k, tá legal?  Agora tome isso -ela me entregou uma chave, que acabou de surgir entre seus dedos. Eu peguei a mesma meio inseguro. Ela sorriu e a maneira como sorriu foi muito estranho - Você saberá o que fazer com ela na hora certa.
Eu: Você não ganha para isso, tome - eu coloquei a chave de volta na mão dela, ela revirou os olhos mais uma vez e contraiu os punhos se recusando a minha atitude- Desculpe, eu só não posso aceitar. 
Mulher: O que custa Bradley? -ela rapidamente olhou para trás- Seus amigos são sempre assim?
Eu: Eles só estão preocupados - eu abaixei meu olhar para a chave, analisei a mesma cuidadosamente. Reparei que tinha um chaveiro pendurado era simplesmente uma placa transparente com uma frase escrita. Eu coloquei a minha vitamina descansado no balcão, levantei meus olhos para perguntar para a- Moça? - eu girei meus calcanhares e não avistei absolutamente ninguém, tirando o Tristan e o Connor que estavam me olhando como se eu fosse um doente. Eu enfiei aquela chave nos meus bolsos e fui na direção deles - Que foi?
Tristan: Eles conseguiram cara, vem.  

                   Peguei rapidamente meu casaco em cima da cadeira, coloquei assim que sai pela porta.  Segui completamente tonto atrás deles. Paramos em frente uma loja de disco, Tristan empurrou a porta de vidro para podemos entrar, eu não entendi muito mas fiquei ali, olhando para a cara deles sem entender. 

Tristan: SeuNome irá adorar ganhar um disco novo - ele sorriu como se essa fosse a melhor ideia do mundo. 
Eu: Esquece - eu me virei para ir embora, mas Connor entrou na minha frente- Sem chance, tá legal? Ela não precisa de um disco novo, ela precisa de amigos de verdade ao lado dela. 
 Tristan: Qual é o seu problema Brad? -ele se ajuntou ao lado do Connor para me fitar- Ela vai gostar de um disco novo, ela me disse que gosta da  Christina Aguiler.
Eu: Vocês não entendem- eu o interrompi indo na direção da porta- Ela está perdida, e isso não será tudo. 

               Empurrei aquela porta e ao atravessar para o lado de fora meu olhar se encontrou com o de James, ele estava escorado na lataria do carro bebendo um suco com o canudinho de lado. Ele levantou as sobrancelhas. Suspirei e olhei para a esquina, caminhei com as mãos no bolso travessando a rua, não estava tão longe de casa podia ouvir o som dos carros da policia em frente o prédio daqui. A verdade? Eu não estou suportando ficar mais nenhum segundo sem noticias da SeuNome, isso ta me corroendo. Ao passar para o outro lado, notei uma menina parada escorada num poste, ela estava com a ponta de um cigarro acessa, parecia perdida, tinha os cabelos passamos para o lado, ela estava olhando para baixo, podia ver as suas lágrimas daqui, olhei um pouco melhor de perto e notei que era a Emile, eu não via ela desde de quando eles sumiram. Eu rapidamente atravessei a rua, abracei ela de lado caminhei com ela assim até um lugar mais tranquilo. Ela não deixou o cigarro cair da boca, ela não parava de chorar, ela não parava de gemer de frio. Eu tirei a minha jaqueta e coloquei em cima de seus ombros, ela não se moveu. Eu puxei o cigarro da boca dela e pisei em cima, ela levantou o olhar para mim.

Emile: Para de bancar o heroizinho para cima de mim. 
 Eu: Heroizinho? Eu to tentando salvar a sua vida, EMILE!
Emile: Pois então não salve! eu não preciso da sua pena. 
Eu: Eu nunca senti pena de você -eu sussurrei perto do rosto dela- Se isso é patético para você, tudo bem para mim. 
Emile: Eu vou morrer entre alguns dias, não se preocupe e polpe a sua saliva. 
Eu: Pare de falar bobagem, tudo está tão confuso que eu não suportaria mais ouvir outra coisa. 
Emile: Não é bobagem Bradley, não ache que seja. Minha mãe quer se mudar, ela quer ir para muito longe daqui, e quer saber? eu vou com ela, porque eu me cansei de me dar mal, eu não vou ficar esperando a próxima armação daquela puta. 
Eu: Do que está falando? 
Emile: Minha mãe leu minhas mensagem ,agora todos sabem que somos ameaçados. Ela está péssima e pensa que eu vou morrer, ela quer me internar em uma escola interna, eu estou infeliz, e sem meus amigos do meu lado. 
Eu: Ela não pode fazer isso -eu contraiu meus lábios balançando a cabeça de um lado para o outro - Colégio interno? que cafona isso. 
Emile: A polícia foi na minha casa hoje  - seu tom diminuiu de repente- Fez várias perguntas nas quais eu não queria responder. Me senti tão mal que resolvi sair de lá sem dar explicações. Fiquei o dia inteiro planejando o que diria para a minha mãe quando chegasse em casa, ela não suportaria me ver desta maneira. Depois comprei cigarros, e fiquei de baixo da ponte pensan.
Eu: Apenas não pense, tudo bem? -eu a interrompi.

                        Agora tudo dependia em como iria dizer isso? A policia não parece ser uma solução muito boa, mas realmente precisamos tentar, de uma forma ou de outra um dia alguém iria descobrir, um dia alguém ia notar. Perguntei à Emile o que mais a policia disse, ela disse que ao perguntar sobre o desaparecimento da SeuNome, Stefany, Louis e do Harry ela abandou a sala, disse que não aguentaria falar sobre eles, porque ia doer muito lembrar que eles podem estar em perigo, e doía mais ainda ficar sem noticias de Zayn que se arriscou assim como o Niall e a Eduarda para ir até eles, não sabia se tinha os encontrado ou se tudo estaria bem outra vez, só disse que a mãe estava com as malas prontas, e que  a proibiu de sair outra vez, isso não foi tudo para impedi-la de fugir e de se drogar outra vez. Aproximadamente a 10 metro do meio fio um carro parou desajeitado a nossa frente, depois ouvi alguns múrmuros vindo de dentro do mesmo, Connor e Tristan e James rapidamente correram para lá. De costas uma menina colocou os pés para fora, ela tinha mexas rosas e seu cabelo era loiro parecia..

Eu: Stefany? - ela sacudiu a cabeça e veio na minha direção mancando- Graças a Deus -eu fixei minha mão em seu rosto, ela logo se soltou e disse para eu nunca mais fazer isso, eu não me importei, ela abraçou a Emile por alguns segundos eu diria até minutos, depois se afastou e começou a limpar os olhos da Emile com calma. 
Stefany: Andou bebendo?- ela deu um tapa na lateral do rosto dela- Cigarro barato, não é?
Emile: Os resultados são horríveis-ela deu um meio sorriso -Fico feliz por vê-la.
Stefany: Eu senti tanto a sua falta Em, eu senti tanto -elas voltaram a se abraçar- Eu preciso te contar tantas coisas. 
Emile: Agora resolveu abrir o jogo? 
Stefany: Nunca fechei Em, nunca precisei me preocupar em abrir. 
Eu: Vocês vão ter tempo para isso, mas agora é hora de dar o fora. 

           Eu olhei rapidamente pro fim da rua e vi  claramente algumas pessoas se aproximar, uma delas em especial era o Zac, ele vinha com as mãos no bolso olhando fixamente para o carro parado no meio da rua. Caminhei até lá e vi a SeuNome desacordada nos braços do Niall, ela estava pálida e quase sem vida, estiquei meu braço para tocar o seu rosto, Niall negou com a cabeça, eu entendi, eu não podia fazer isso. Zac cara de bezerro estava muito perto e pronto para me estrangular.

CONTINUA..
Heeey pessoas x(: Quase uma semana sumida, sinto por isso. Eu até avisei pelo tt que iria demorar um pouco, mas enfim aqui estamos nós. Venho com novidade no próximo, novidade que vai deixar algumas pessoas intrigadas, não sei. Prometo ser breve rs.  ATÉ.  

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